Este projeto foi realizado com o objetivo de valorizar e reconhecer a mulher na Literatura de Cordel como autora. O blog foi criado para que o nosso objetivo alcançasse êxito e seguisse fronteiras levando a cultura de cordel principalmente no universo feminino poetisa/cordelista, marcando sua identidade cultural com orgulho e celebridade.
O principio básico desse trabalho está fundamentado na Disciplina Optativa II (Identidades culturais na pós-modernidade) do Curso de Letras da Faculdade São Luís de França, Aracaju-SE pela orientadora e coordenadora do Curso Prof. Dra. Vilma Mota Quintela da turma do 5° período. A finalidade dessa disciplina é tornar o acadêmico a desenvolver suas habilidades cognoscitivas através de análise de texto bibliográfico e pesquisa de campo, numa perspectiva de produzir textos críticos a partir das pesquisas colhidas.
Criar o blog foi o meio de reproduzir um diálogo interativo e intercultural entre os acadêmicos com a intenção de abrir espaço para questionamento crítico das produções realizadas de acordo com cada tema pesquisado e firmar seu papel na construção de uma identidade cultural na pós-modernidade.
Quando se faz uma pesquisa bibliográfica o seu contato é impessoal e fica fragmentado numa teoria que está sempre em processo de aperfeiçoamento no campo científico em busca de uma resposta ao problema pesquisado, valorizando as informações que ali contem.
Uma pesquisa de campo é familiarizar com o problema. As evidências, o contato pessoal cria um vínculo mais explícito de se construir uma resposta ou hipótese para solucionar o problema em questão. A pesquisa de campo foi realizada com Josineide Dantas (Gigi), poetisa/cordelista, a respeito da mulher como autora de cordel. Percebeu-se que muito se tem a fazer pela mulher, seja no campo cordelista autora, seja na vida em geral. A mulher por mais que esteja ocupando espaço, sempre tem uma problemática para querer abatê-la. As barreiras que a mulher ainda enfrenta são pesadas e humilhantes. Uma situação que Gigi passou evidencia esses preconceitos. Ao receber um prêmio foi interrompida na hora da sua homenagem por alguém que recitou um poema depreciando a mulher. Foi uma falta de respeito inadmissível. Como Gigi declama, “a mulher é guerreira, e levantou a auto-estima”.
Colher dados em pesquisa de campo só prova que se tem muito a fazer uns pelos outros. É lutar pelos direitos democraticamente e mostrar que tem espaço para todos. A visão de um mundo mesquinho só está na cabeça de quem não consegue solidificar uma identidade pessoal e cultural. O que se permeia é usar esse blog como ferramenta exploratória de divulgação da ética e do respeito à mulher, a princípio como minoria de gênero na Literatura de Cordel, mas o propósito maior é que ela saia dessa posição de minoria, caracterizando sua identidade cultural nas produções cordelísticas e ir avante com toda inspiração e competência.
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